quarta-feira, 28 de março de 2012

Quem me roubou de mim?



É muito simples a pergunta do título.
http://www.filhodoceu.com
Alguma vez na vida você já sentiu que você foi roubado? Mas não um anel, uma camisa, não, não é a sua carteira, nem o celular, não. É aquela sensação de que você estava ausente de você mesmo, aquela sensação de vazio quando depois de um relacionamento que terminou, você tem a sensação de que aquela pessoa levou boa parte de você embora. Quando alguém morreu e você tem aquela sensação de que o outro levou você embora. Você também já pode ter experimentado na vida, ver o seu filho nas drogas, por exemplo, seu filho já não é mais dono da vida dele porque se ele fosse, ele pararia com o vício naquele momento que ele decidisse, não é verdade?

Quantas pessoas alcóolatras, quantas pessoas viciadas em drogas, maconha, cocaína, craque...não são donas mais das sua vontades porque a droga seqüestrou aquilo que elas têm de mais precioso que é o direito de decidir o destino da própria vida. Esse livro trabalha isso, minha gente, muitas relações humanas são roubos, não roubam o nosso corpo, roubam a nossa alma. Todo processo do diabólico no mundo – diábolos do grego – já diz isso aqui, é tudo aquilo que quebra, tudo aquilo que separa que desune e todo processo do diabólico no mundo, está justamente pra nos roubar, ao contrário do simbólico que nos devolve, que nos congrega.

Nós estávamos falando aqui do jantar, o jantar é uma realidade simbólica, você já parou pra pensar quando você come, por exemplo, o alimento que você está comendo está lhe devolvendo aquilo que seu organismo perdeu no momento que ele trabalhou...as vitaminas, os sais minerais, o ferro, as proteínas, por isso que nós precisamos comer de maneira saudável, o alimento nos devolve a vitalidade, pois bem, existem realidades humanas que têm o poder de nos devolver a nós mesmos também, quando a gente teve aquela sensação de que a gente foi roubado lá no fundo da alma, assim como o alimento tem o poder de nos devolver a vitalidade do corpo, nós temos muitas formas de buscar a devolução daquilo que nos foi roubado ao longo da vida.

Nós acreditamos numa religião assim, que tenha o poder pela palavra de Deus, pelo poder da oração, pelo poder da reflexão devolver as pessoas à elas mesmas no momento em que elas percebem que foram roubadas. E nós somos roubados mesmo, a capa já ta dizendo tudo – é um rapaz retirando a máscara, é ele voltando a ser ele mesmo – muitas vezes nos relacionamentos que nós assumimos, a gente acaba se transformando no que o outro quer que a gente seja, muitas vezes em nome do amor nós colocamos máscaras nas pessoas, nós não permitimos que elas sejam elas mesmas e isso é gravíssimo, nós sofremos muito nos momentos em que nós não somos nós mesmos porque é muito triste você não ter liberdade para agir.

Medo, por exemplo, aqui a gente trata disso. Quando a gente sente medo, nós estamos privados de sermos nós mesmos. Falo daqueles medos que são fobias, né porque o medo é natural, ele nos alerta para o perigo, mas por exemplo, aquela pessoa que tem medo de amar de novo só porque ela foi traída no passado, aquele traidor na verdade, ele teve o poder de seqüestrar a sua capacidade de que ela poderia ser amada. Então nós precisamos buscar as suas devoluções, nós não podemos viver ausentes de nós mesmos, se não outras pessoas vão tomar conta da nossa vida e nós não queremos isso, não. O Evangelho é sempre uma proposta de retomada da própria vida, é como diz o Eto, "administrar a própria vida é o negócio mais urgente".

Padre Fábio de Melo.

Do Filho do céu.

sábado, 24 de março de 2012

Amar

Amar,

Amar muito,

Amar todas as horas,

Amar sempre, sempre,

Amar a vida,

Porque amar é viver,

Gosto da vida,

Vivo de amar.

Amar tudo que acontece,

No meio dos sofrimentos,

No meio das alegrias,

No meio das esperanças,

Entre a terra e o céu,

Gosto das flores,

Da brisa, da luz,

Das crianças,

Gosto do verdadeiro amor.

Um forte Ágape!


Linda mensagem que o Padre Marcelo Rossi me mandou e agora compartilho com cada um de vocês.

Que Deus abençoe a todos!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Desistir é muito fácil


http://vozesdeprofetas.blogspot.com
Desistir, eis a escolha de milhares ao se depararem com as primeiras dificuldades do caminho. É bestificante como as pessoas desistem das coisas de Deus por conta dos problemas enfrentados. (Lc8,13) A maioria pergunta ao Senhor por que os seus servos têm que passar por tantos obstáculos. Esquecem-se de que o ouro é provado e moldado no fogo. (1Pd 1,7;  Tg 1,12) Cair faz parte da caminhada, não prosseguir é abrir de algo muito maior.

Não é possível que tudo dê certo ou errado em nossa vida. Por isso, é necessário ter paciência e perseverar para que a vitória nos seja concedida. Todos nós somos provados todos os dias e a todo momento, porque a vida é cheia de etapas que precisam ser encaradas. (Hb 11)

Lembre-se: Deus provou o povo hebreu por 40 anos no deserto e, em seguida, deu-lhes a terra prometida. (Dt 2,7;  Hb 3,8;  Sl 78,52;  Dt 8,1-20) Você que acaba de sair da escravidão do pecado e ainda está no deserto, não murmure. Antes agradeça por ter sido liberto e confie que a sua terra prometida vai chegar. O senhor sempre cumpre as suas promessas. (Js 23,14)

Do Absoluto e Relativo.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Eucaristia e Igreja


Eucaristia, princípio causal da Igreja

14. Através do sacramento eucarístico, Jesus compromete os fiéis na sua própria « hora »; mostra-nos assim a ligação que quis entre Ele mesmo e nós, entre a sua pessoa e a Igreja. De facto, o próprio Cristo, no sacrifício da cruz, gerou a Igreja como sua esposa e seu corpo. Os Padres da Igreja meditaram longamente sobre a semelhança que há entre a origem de Eva do lado de Adão adormecido (Gn 2, 21-23) e a da nova Eva, a Igreja, do lado aberto de Cristo mergulhado no sono da morte: do seu lado trespassado — narra João — saiu sangue e água (Jo 19, 34), símbolo dos sacramentos.(30) Um olhar contemplativo para « Aquele que trespassaram » (Jo 19, 37) leva-nos a considerar a ligação causal entre o sacrifício de Cristo, a Eucaristia e a Igreja. Com efeito, esta « vive da Eucaristia ».(31) Uma vez que nela se torna presente o sacrifício redentor de Cristo, temos de reconhecer antes de mais que « existe um influxo causal da Eucaristia nas próprias origens da Igreja ».(32) A Eucaristia é Cristo que Se dá a nós, edificando-nos continuamente como seu corpo. Portanto, na sugestiva circularidade entre a Eucaristia que edifica a Igreja e a própria Igreja que faz a Eucaristia,(33) a causalidade primária está expressa na primeira fórmula: a Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz. A possibilidade que a Igreja tem de « fazer » a Eucaristia está radicada totalmente na doação que Jesus lhe fez de Si mesmo. Também este aspecto nos persuade de quão verdadeira seja a frase de São João: « Ele amou-nos primeiro » (1 Jo 4, 19). Deste modo, também nós confessamos, em cada celebração, o primado do dom de Cristo; o influxo causal da Eucaristia, que está na origem da Igreja, revela em última análise a precedência não só cronológica mas também ontológica do amor de Jesus relativamente ao nosso: será, por toda a eternidade, Aquele que nos ama primeiro.

Eucaristia e comunhão eclesial

15. A Eucaristia é, pois, constitutiva do ser e do agir da Igreja. Por isso, a antiguidade cristã designava com as mesmas palavras — corpus Christi — o corpo nascido da Virgem Maria, o corpo eucarístico e o corpo eclesial de Cristo.(34) Bem atestado na tradição, este dado faz crescer em nós a consciência da indissolubilidade entre Cristo e a Igreja. Oferecendo-Se a Si mesmo em sacrifício por nós, o Senhor Jesus preanunciou de modo eficaz no seu dom o mistério da Igreja. É significativo o modo como a Oração Eucarística II, ao invocar o Paráclito, formula a prece pela unidade da Igreja: « ... participando no corpo e sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo ». Esta passagem ajuda a compreender como a eficácia (res) do sacramento eucarístico seja a unidade dos fiéis na comunhão eclesial. Assim, a Eucaristia aparece na raiz da Igreja como mistério de comunhão.(35)

O servo de Deus João Paulo II, na sua Encíclica Ecclesia de Eucharistia, tinha já chamado a atenção para a relação entre Eucaristia e communio: falou do memorial de Cristo como sendo a « suprema manifestação sacramental da comunhão na Igreja ».(36) A unidade da comunhão eclesial revela-se, concretamente, nas comunidades cristãs e renova-se no acto eucarístico que as une e diferencia em Igrejas particulares, « in quibus et ex quibus una et unica Ecclesia catholica exsistit – nas quais e pelas quais existe a Igreja Católica, una e única ».(37) É precisamente a realidade da única Eucaristia celebrada em cada diocese ao redor do respectivo Bispo que nos faz compreender como as próprias Igrejas particulares subsistam in e ex Ecclesia. De facto, « a unicidade e indivisibilidade do corpo eucarístico do Senhor implicam a unicidade do seu corpo místico, que é a Igreja una e indivisível. Do centro eucarístico surge a necessária abertura de cada comunidade celebrante, de cada Igreja particular: ao deixar-se atrair pelos braços abertos do Senhor, consegue-se a inserção no seu corpo, único e indiviso ».(38) Por este motivo, na celebração da Eucaristia, cada fiel encontra-se na sua Igreja, isto é, na Igreja de Cristo. Nesta perspectiva eucarística, adequadamente entendida, a comunhão eclesial revela-se realidade católica por sua natureza.(39) O facto de sublinhar esta raiz eucarística da comunhão eclesial pode contribuir eficazmente também para o diálogo ecuménico com as Igrejas e com as Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Sé de Pedro. Na realidade, a Eucaristia estabelece objectivamente um forte vínculo de unidade entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas, que conservaram genuína e integralmente a natureza do mistério da Eucaristia. Ao mesmo tempo, a relevância dada ao carácter eclesial da Eucaristia pode tornar-se elemento privilegiado também no diálogo com as Comunidades nascidas da Reforma.(40)

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL - SACRAMENTUM CARITATIS, DO PAPA BENTO XVI.

Para entender melhor: 

30. Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 3. Veja-se, por exemplo, São João Crisóstomo, Catequeses 3, 13-19: SC 50, 174-177.

31. João Paulo II, Carta enc. Ecclesia de Eucharistia (17 de Abril de 2003), 1: AAS 95 (2003), 433.

32. Ibid., 21: o.c., 447.

33. Cf. João Paulo II, Carta enc. Redemptor hominis (4 de Março de 1979), 20: AAS 71 (1979), 309-316; Carta enc. Dominicæ Cenæ (24 de Fevereiro de 1980), 4: AAS 72 (1980), 119-121.

34. Cf. Propositio 5.

35. Cf. São Tomás de Aquino, Summa Theologiæ, III, q. 80, a. 4.

36. N. 38: AAS 95 (2003), 458.

37. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen gentium, 23.

38. Congr. para a Doutrina da Fé, Carta sobre alguns aspectos da Igreja entendida como comunhão Communionis notio (28 de Maio de 1992), 11: AAS 85 (1993), 844-845.

39. Propositio 5: « O termo ‘‘católico'' exprime a universalidade resultante da unidade que a Eucaristia, celebrada em cada Igreja, fomenta e constrói. Assim, as Igrejas particulares na Igreja universal têm, na Eucaristia, a missão de tornar visível a sua própria unidade e a sua diversidade. Este laço de amor fraterno deixa transparecer a comunhão trinitária. Os concílios e os sínodos exprimem na história este aspecto fraterno da Igreja ».

40. Cf. Ibid., 5.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O ator George Clooney fala da importância do trabalho cristão na crise humanitária no Sudão


http://pagina--um.blogspot.com.br
O ator George Clooney, conhecido pelos filmes da série “Onze Homens e um Segredo”, e que foi indicado ao Oscar de melhor ator este ano, está usando sua fama para denunciar recentes abusos de direitos humanos no Sudão, no continente africano. Clooney voltou de uma viagem ao Sudão esta semana para documentar os casos de ataques com bombas, aldeias incendiadas e os assassinatos étnicos, incluindo uma população cristã, contra as pessoas que vivem perto da fronteira do Sul do Sudão.

www.pime.org.br/
mundoemissao/
igrejaafricasudao.htm 
Ele ressalta a importância do trabalho de grupos humanitários cristãos na prestação de cura e alívio das crises no país. O ator está incentivando os legisladores no Capitólio (centro legislativo dos Estados Unidos) para aumentar a pressão sobre o norte, predominantemente muçulmano, para acabar com o que ele chama de ”crimes de guerra”.

Em uma entrevista à CBN News, Clooney disse que os ministérios cristãos desempenham um papel fundamental em ajudar aqueles que sofrem. “Eles lideram o trabalho um monte de vezes aqui”, disse o ator. ”Quando estávamos em Darfur, muitas pessoas de fé trabalhavam rmuito duro para isso”.

“Então, de certa forma eu estou tentando honrar de qualquer  forma que eu posso no trabalho duro que eles fazem, porque eu sou um grande fã de todo o trabalho que está sendo feito”, acrescentou. ”E as pessoas realmente colocacam seus corações e almas nele”. Clooney se reunirá quinta-feira com o presidente Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton para discutir a atual crise humanitária no Sudão.

Fonte: Gospel+

sábado, 17 de março de 2012

Nesta quaresma devemos nos doar o bastante

ENCONTRO
Se tens inimigos, reconcilia-te

PAZ
Se tens pecado, arrependa-se

PERDÃO
Se tens soberba, sepulta-a

HUMILDADE
Se tens trevas acende o teu farol

LUZ
Se tens tristeza, reavive a alegria

GOZO
Se estas nos erro, reflete

VERDADE
Se tens ódio, esquece

Tudo isso é AMOR e AMOR é doação total, é AMOR incondicional.

Fiquem com DEUS!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Conteúdo Cristão em filmes faz mais sucesso que os de outros temas – diz pequisa


http://mepbdetaipu.blogspot.com.br 
Como os estúdios da Disney produz um numero grande de filmes com conteúdo cristão, também agora outros vários estúdios e inclusive Hollywood estão de olho nos quase 2,3 bilhões de pessoas que se declaram cristãos. Público prefere filmes com conteúdo positivo e valores conservadores numa proporção quase seis vezes maior que os filmes ´liberais`, aponta estudo.

Qual é uma boa receita para um filme ter sucesso de bilheteria e de vendas em DVD? Ao que parece, em 2011 ficou consolidada a força de material com mensagens positivas e de fé, especialmente os cristãos.
De acordo com um estudo anual, realizado pelo grupo Movieguide, com foco em entretenimento, em 2011, o público preferiu filmes com conteúdo positivo e valores conservadores numa proporção quase seis vezes maior que os filmes “liberais”.

“As pessoas querem ver o bem vencer o mal, a justiça prevalecer sobre a injustiça e a liberdade estar acima da tirania. Elas respondem melhor a fortes heróis e heroínas e não se interessam mais tanto por histórias sem um sentido definido”, disse Ted Baehr, coordenador do relatório da Movieguide. Ele explica que a empresa classifica os filmes de várias maneiras, como, por exemplo, “conteúdo anticomunista”, “forte moralidade bíblica” e “forte conteúdo pró-capitalista”.

O estudo também afirmou que os filmes com uma visão cristã mais forte arrecadaram mais nas bilheterias.
http://aevangelista.wordpress.com 
Filmes que possuíam um foco claramente redentor ou religioso, tiveram mais sucesso nos cinemas nos últimos meses que aqueles com uma perspectiva humanista ou até mesmo contrária aos valores cristãos.
O relatório do Movieguide afirma que os filmes “positivos” ou “cristãos” em média, deram um retorno na bilheteria quatro vezes maior. No total foram 64,3 milhões dólares contra 15,9 milhões dos filmes “liberais”.
“A maioria das pessoas tem alguma fé em particular e quando encontra violência, uso de drogas, imoralidade sexual e que criticam os valores tradicionais, sentem-se ofendidas de alguma forma”, disse Megan Basham, editora do site de notícias cristão World Magazine. “Os filmes bem produzidos que ofereçam o oposto vão agradar os frequentadores de igreja”.

Além disso, os relatórios da Movieguide apontam que, entre os 25 DVDs mais vendidos no ano passado, 52% tinham pelo menos um algum conteúdo pró-cristão, enquanto apenas 8% eram claramente anticristãos.
Baehr também lembra que mais de 2,3 bilhões de pessoas no mundo se identificam como cristãos, e Hollywood está finalmente começando a perceber o quanto isso é importante. “Quando começamos o Movieguide, em 1985, havia apenas um ou dois filmes que possuíam um conteúdo explicitamente cristão ou que enfatizavam valores positivos. Agora são produzidos mais de 50 por ano.

Cada estúdio tem até uma divisão para produzir material com valores cristãos, e vários estúdios estão fazendo ótimos filmes com um forte conteúdo cristão. Todos os grandes estúdios, não apenas os da Disney, estão fazendo filmes pensando nos jovens, crianças e famílias”, salienta Baehr.

Do Inforgospel.

quinta-feira, 15 de março de 2012

As Características da Igreja

Ainda precisamos aprender muito o que é ser Igreja. O significado de ser cristão, muitas vezes, não está em nossos corações. Precisamos nos perguntar: entregamos, verdadeiramente, nossas vidas ao Senhor? Não adiantar se afogar em choros e soluços nas orações, ou passar horas de joelhos, ou cantar com grande força ou orar por horas, se continuamos os mesmos; Deus espera mudança de atitude e disposição para servi-lo através do irmão. Quem quiser servir o Senhor, precisa aprender a conviver em unidade com seu irmão. Do contrário, seremos qualquer coisa nesta vida, menos cristãos!

terça-feira, 13 de março de 2012

A caridade tem muitas faces.

Ela aparece às vezes como bondade que se revela na doação de uma esmola.  


Está na presença de um enfermo, com a fisionomia de consolo. 

Lá adiante, eu a vejo acariciando uma criança. 

Dentro de casa, suportando as diferenças. 

Na escola, ensinando a quem não sabe. 

Frente ao órfão, enxugando as lágrimas. 

Nas horas mais difíceis, consolando aflitos. 

Mas, eu a vejo mais bela é quando distribui o Perdão. 

Queridos, caridade é o amor em ação e o Ágape em ação. 

Forte Ágape!!!
Esse texto é do padre Marcelo Rossi muito bonito!
Com o objetivo te nos fazer refletir.
Fiquem com Deus!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Saúde pública no país é o foco da Campanha da Fraternidade 2012


http://www.portalkairos.net

Foi aberta, na tarde da Quarta-Feira de Cinzas (22/02), a 49ª Campanha da Fraternidade (CF), cujo tema é “Fraternidade e Saúde Pública”, com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. A solenidade de abertura, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), foi dirigida pelo secretário geral da entidade, dom Leonardo Steiner, e contou com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; do secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, além de outros convidados.

“A Campanha da Fraternidade é um tempo especial para a conversão do coração, através da prática da oração, do jejum e da esmola, como processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição”, disse dom Leonardo.

Em seu discurso, o secretário geral da CNBB disse que houve “significativos avanços” nas últimas décadas da saúde pública no país, como o aumento da expectativa de vida da população, a drástica redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto-parasitárias e a eficácia da vacinação e do tratamento da Aids, elogiada internacionalmente.

Dom Leonardo também levantou pontos que ainda não são completamente sanados pelo Governo em relação à saúde. “Com a Campanha da Fraternidade de 2012, a Igreja deseja sensibilizar a todos sobre uma das feridas sociais mais agudas de nosso país: a dura realidade dos filhos e filhas de Deus que enfrentam as longas filas para o atendimento à saúde, a demorada espera para a realização de exames, a falta de vagas nos hospitais públicos e a falta de medicamentos. Sem deixar de mencionar a situação em que se encontra a saúde indígena, dos quilombolas e da população que vive nas regiões mais afastadas”, destacou dom Leonardo.

O bispo auxiliar de Brasília ressaltou não ser exagero dizer que a saúde pública no país “não vai bem”. “Os problemas verificados na área da saúde são reflexos do contexto mais amplo de nossa economia de mercado, hoje globalizada, que não tem, muitas vezes, como horizonte os valores ético-morais e sociais”.

Sobre o corte de cinco bilhões de reais da área da saúde, dom Leonardo destacou que esta decisão do governo preocupa e frustra “a expectativa da população por maior destinação de recurso à saúde” após a discussão da Emenda Constitucional 29.

Agradecimento à CNBB

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, agradeceu à CNBB, em nome do Ministério da Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), pela escolha do tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “Agradecemos esse gesto da CNBB por trazer a saúde, em especial a saúde pública, como tema central de reflexão da Quaresma e durante toda a Campanha da Fraternidade. Sabemos que isso provoca um debate permanente durante todo o ano na Igreja Católica e nas comunidades. Não poderia ter presente maior para o SUS do que esta iniciativa da Igreja Católica”, disse o ministro.

Segundo Padilha, a responsabilidade e os desafios de consolidar o Sistema Único de Saúde são enormes. “Primeiro pela dimensão de nosso país, desafio que nenhum outro país com mais de 100 milhões de habitantes assumiu. O Brasil assumiu em sua Constituição, colocando a saúde como dever do Estado. E depois assumiu o SUS, que tem como princípio levar saúde de forma integral e universal para toda a sua população. Sabemos que o desafio do SUS não é pequeno”, destacou.

“Tenho a esperança de que nesta Campanha da Fraternidade, cada uma das comunidades do país possam discutir o ‘SUS real’, aquilo que é a única porta para 145 milhões de brasileiros. É a partir desse debate que poderemos enfrentar os problemas que temos a sanar na saúde pública no país”, observou o ministro.

Fonte: CNBB


“A violência não serve a humanidade, mas a desumaniza”, diz Papa

http://www.miradaglobal.com
Como de costume, o Papa Bento XVI fez o discurso que antecede a oração mariana do Angelus fazendo uma meditação da liturgia deste domingo, 11, a qual foi extraída do Evangelho de São João 2,13-25. O Papa interpretou o gesto realizado por Jesus, que em determinado momento, expulsa pessoalmente os comerciantes e mercadores do tempo.

O Santo Padre explicou todos os aspectos referentes à ação de Jesus, que segundo ele, não foi violenta, mas tratou-se de um gesto profético. “A violência é contrária ao Reino de Deus, é um instrumento do anticristo. A violência não serve nunca a humanidade, mas a desumaniza”, enfatizou. O Pontífice explicou ainda que o zelo de Jesus foi o que o levou à cruz. “O seu zelo é o zelo de amor que é pago pessoalmente, não aquele que gostaria de servir a Deus mediante a violência. De fato, o “sinal” que Jesus dará como prova da sua autoridade será exatamente aquele da sua morte e ressurreição”, disse.

Solidariedade às vítimas da catástrofe em Madagascar
Ao final do Angelus, Bento XVI se dirigiu ao povo do páis de Madagascar que recentemente soufreu com tempestade tropical “Irina”, a qual causou a morte de 72 pessoas no final de fevereiro. “O meu pensamento vai às caras populações de Madagascar que foram atingidas pelas violentas calamidades naturais, com graves danos às pessoas, às estruturas e às plantações. Asseguro a minha oração pelas vitimas e pelas famílias provadas. Desejo e encorajo o generoso soccoro da comunidade internacional”, destacou.


Fonte: Canção Nova

domingo, 11 de março de 2012

Cristãos podem ser proibidos de usar cruz ou crucifixo no trabalho na Inglaterra

 http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-podem-ser-proibidos-de-usar-cruz-ou-crucifixo-no-trabalho-na-inglaterra/#ixzz1orcJAbrp
Em um caso que tem chamado atenção da mídia, duas mulheres britânicas procuraram estabelecer o direito de exibirem sua fé cristã no trabalho. O assunto será decidido pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. É a primeira vez que o Governo da Inglaterra é forçado a esclarecer se apoia ou não o direito dos cristãos usarem seu símbolo de fé no trabalho.

Segundo o jornal The Sunday Telegraph, os ministros que julgarão o caso argumentam que, por não ser um “requisito” da fé cristã, os empregadores podem proibir o uso de cruzes por parte dos trabalhadores e punir os que insistem em fazê-lo. A posição do governo recebeu acusações revoltadas de figuras proeminentes, incluindo Lord Carey, ex-arcebispo de Canterbury, líder máximo da Igreja da Inglaterra. Ele acusou os ministros e os tribunais de “censurarem” os cristãos e disse que esse era outro exemplo de cristianismo sendo marginalizado no Reino Unido.

A necessidade de o Governo anunciar se os cristãos têm o direito de exibir ou não o símbolo de sua fé surgiu depois da discussão similar sobre o uso de lenços hijab sobre a cabeça das mulheres muçulmanas. As leis que garantiriam o direito de se usar uma cruz ou crucifixo no trabalho seguem os termos do artigo 9 da Convenção Europeia de Direitos Humanos. Ele afirma: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de, seja sozinho ou juntamente com outros, seja em público ou privado, manifestar sua religião ou crença, sobre adoração, ensinos, práticas e rituais”.

As mulheres cristãs que deram origem ao processo, Nadia Eweida e Shirley Chaplin, alegam que foram discriminadas quando seus empregadores as proibiram de usar o símbolo no local de trabalho. Elas querem que o Tribunal Europeu decida se os patrões violaram o direito delas manifestarem sua fé religiosa. O Governo deve dar como resposta oficial que o uso da cruz não é uma “exigência da fé” e, portanto, não é contemplado pelo artigo 9.

Os advogados das mulheres alegam que o Governo está sendo exigente demais e que “manifestar” uma religião inclui fazer coisas que não são uma “exigência da fé”, e elas estão, portanto, protegidas pelas leis de direitos humanos. Afirmam ainda que os cristãos recebem menos proteção do que membros de outras religiões que já garantiram seu direito a usar roupas ou símbolos, como o turbante e a pulseira kara dos sikh, ou o hijab muçulmano.

O caso da senhora Eweida data de 2006, quando ela foi suspensa pela empresa aérea British Airways, onde trabalhava, por se recusar a tirar a cruz que carregava no pescoço. Aos 61 anos de idade, ela argumenta que a empresa permitia aos membros de outras religiões usarem livremente seus símbolos religiosos, sem que isso violasse as regras sobre uniforme.

A senhora Chaplin, 56, foi impedida de trabalhar na enfermaria pela Royal Devon and Exeter NHS após se recusar a esconder a cruz usou durante seus 31 anos de enfermagem.

A resposta do governo, elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores, afirma: “O Governo alega que… usar uma cruz ou crucifixo visível não é uma manifestação de sua religião ou crença, na acepção do artigo 9, e… a restrição sobre as rés usarem uma cruz ou crucifixo visível não se trata de uma interferência de seus direitos protegidos pelo artigo 9″.

E acrescenta: “Em nenhum dos casos existe qualquer sugestão de que o uso de uma cruz ou crucifixo visível é uma forma reconhecida de praticar a fé cristã, muito menos pode ser considerado (inclusive pelas próprias) uma exigência da sua fé”. O Governo inglês atualmente responde a ações movidas por outros dois cristãos que sofreram represálias no trabalho depois que se opuseram publicamente à realização do casamento de homossexuais.

Lillian Ladele, após trabalhar por 17 anos para o Conselho de Islington, norte de Londres, disse que foi forçada a se demitir em 2007, depois de ser disciplinada pelo seu chefe e alegou que fora humilhada por defender suas crenças. Gary McFarlane, um conselheiro registrado, foi demitido por se recusar a fazer terapia sexual para casais homossexuais. Grupos cristãos têm dito que a postura do Governo é “inaceitável”. Lord Carey disse: “A ironia é que quando os governos e tribunais impõe aos cristãos que a cruz é uma questão insignificante, ela se torna um símbolo ainda mais importante de expressão de nossa fé.”

Os juízes em Estrasburgo devem decidir quais dos casos irão progredir até as audiências completas em uma instância superior. Andrea Williams, diretor do Centro Legal Cristão, protestou: “É inacreditável que um governo conservador permita que… nos últimos meses, os tribunais se recusem a reconhecer o uso de uma cruz, a crença no casamento apenas entre um homem e uma mulher e os domingos como um dia de adoração como expressões centrais da fé cristã. E agora? Será que nossos tribunais vão anular os Dez Mandamentos?”

Traduzido e adaptado de Telegraph

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/cristaos-podem-ser-proibidos-de-usar-cruz-ou-crucifixo-no-trabalho-na-inglaterra/#ixzz1orcJAbrp