segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Jovens podem decidir eleições com voto consciente


http://www.jovensconectados.org.br

Em menos de um mês, eleitores de 5.568 municípios brasileiros vão escolher os futuros prefeitos entre os mais de 15.550 candidatos considerados aptos pela Justiça Eleitoral. E o voto jovem tem a possibilidade de decidir quem sairá vencedor.
Ao total, o Brasil tem 140,6 milhões de eleitores, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desse total, 41,3% têm entre 16 e 34 anos, ou seja, 58,2 milhões. Só entre os adolescentes de 16 e 17 anos, com voto facultativo, há 2,9 milhões de eleitores. Considerados apenas os jovens entre 16 e 24 anos, há 24,8 milhões de votos que podem fazer a diferença.
Mas, em quem votar? Quais critérios usar para escolher um bom candidato? Quais são as principais demandas da cidade? Quais os planos de governo? E os 450 mil candidatos às 58 mil vagas de vereador, o que pensam e sugerem para melhorar as cidades?
Voto Consciente
Pensando nisso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a campanha “Voto Consciente – Eleições 2012”. De acordo com o secretário-geral e bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Steiner, a atitude é uma contribuição com orientações aos fieis e a todos os cidadãos, firmadas na ética e na cidadania à luz do Evangelho. "A campanha quer contribuir para a recuperação da política como a construção do bem comum, recolocando-a no patamar do qual jamais deveria ter saído", disse.

A campanha tem uma série de nove vídeos (links ao final da matéria) com temas para refletir sobre a importância do voto.

Confira abaixo cinco modos de dar um voto consciente e ajudar a construir cidadania.
1. Agir coletivamente
O tempo das eleições pode nos ajudar na reflexão e cons¬trução de novas práticas frente à democracia, valorizando o agir coletivo, que tem sua base na comunidade. É nas comunidades ou nos organismos da sociedade civil, que o povo se constitui como sujeito do processo político. Buscar a construção dessa consciência coletiva é fundamental para a conquista do bem comum, meta de toda ação política verdadeira.

2. Formar para a participação
Desencanto e descrédito têm marcado a política em nosso país. Causas para isso não faltam. O que fazer, então? Cruzar os braços? Ignorar? Não! O remédio é a participação de todos, especialmente dos jovens. O novo que queremos só virá com a nossa participação individual e coletiva. Há experiências positivas em várias cidades que mostram a força da comunidade quando o povo se organiza e participa.

3. Conscientizar para o voto cidadão
O voto tem relação com o bem comum e gera profundas consequências para a vida das pessoas em qualquer cidade e no campo. Se você ainda não está convencido disso, leia mais sobre o verdadeiro sentido da política. Além disso, troque ideias com outras pessoas; participe de debates, palestras, seminários.

Para as eleições deste ano, procure entender as funções que estão em jogo: prefeito, vice-prefeito, vereador. Assim você perceberá melhor se as práticas dos agentes políticos são coerentes ou não com suas funções.

Contra os candidatos corruptos, use a Lei da Ficha limpa, criada em 2010. Ela torna inelegíveis candidatos com passado sujo, com improbidades, crimes etc. O momento das eleições é muito importante para conhecer a ficha dos candidatos. Ficha suja não merece crédito e nem voto! Use também a Lei 9.840, em vigor desde 1999. Ela combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa pelos candidatos.

4. Construir estruturas de participação permanente
O momento eleitoral é excelente oportunidade para se constituírem instrumentos de participação democrática no Município, que vão além da Democracia Representativa. Por isso, precisamos participar nos Conselhos garantidos pela Constituição Cidadã: educação, saúde, assistência social, idoso, mulher, criança e adolescente etc.. Exija o Orçamento Participativo no seu município e elimine a política de favores e o clientelismo; acompanhe os poderes constituídos formando grupos que participem das reuniões da Câmara; faça a mesma coisa com o Executivo.

5. Agir localmente, pensando globalmente
As eleições municipais nos ajudam a agir localmente, mas pensando globalmente. Por isso, tenha sempre presentes as grandes questões nacionais como: a revisão do modelo econômico e da forma de consumo; a busca de uma nova forma de encarar o trabalho, entendido como direito humano fundamental; a defesa da vida em todas as suas formas e dimensões; o acesso à terra e ao solo urbano por meio da Reforma Agrária; a democratização dos meios de comunicação; a Reforma Politica; a ecologia.

RETIRADO DO SITE JOVENS CONECTADOS.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Como superar a Saudade?


http://poucasetantas.blogspot.com.br

Eu li e reli essa pergunta e de imediato várias lembranças me vieram na cabeça. Vey na boa, ninguém vivo até hoje conseguiu superar uma saudade. Saudade é sempre uma consequência de algo que foi bom e foi embora, na maioria das vezes isso acontece no amor. Quando vocês lêem essa palavra o que vocês pensam? Alguns pensam no amor da sua vida que não vê há anos ou há minutos; outros pensaram em algum amigo que mora longe ou perto, mas que há tempos não vêem; outros, ainda, não pensaram em nada ou não vão querer pensar em nada, mas todos esses pensamentos são bons não são? Dá uma certa vontade de querer voltar no tempo e reviver tudo de novo e de novo sem parar.
Mas aí é que esta a coisa, não da pra voltar. A vida não é um vídeo que você pode colocar na melhor parte e dar o play novamente. Tudo passa e a gente tem que seguir em frente, e isso é a coisa mais difícil. Em algum momento, a gente para um minuto e vai relembrando os melhores momentos que passamos, vemos, como que fotos que tiramos, as coisas que falamos e que nos falaram, pessoas que passaram nas nossas vidas. E, cada vez que a gente lembra, sorrimos e choramos ao mesmo tempo, pois mesmo sendo bom ainda vem a dor de não poder voltar e fazer com que vivamos isso novamente.
Saudade de um amor, de amigo, de uma pessoa que perdeu a vida, etc. São situações totalmente diferentes, mas que ficam eternamente nas nossas cabeças. A saudade é um sentimento que muitas vezes nos causa muita dor, mas é através dela que conseguimos nos lembrar daquela pessoa que foi embora, lembrar de um abraço, de um beijo ou de um simples oi.
Quando a gente lembra daquela pessoa, às vezes sentimos aquele intrigante “friozinho na barriga”; é através da saudade, da vontade de estar junto da pessoa tão querida, que a gente consegue senti-la tão perto, como se estivesse lado a lado .
A Vida se torna um filme que só se resume naquela pessoa, em cada segundo que passamos com ela, em cada eu te amo ou eu gosto de você ou até mesmo obrigado por está aqui comigo. A dor é inevitável quando Não ter mais essa pessoa... Chore sim, lembre dela sim, mas não se esqueça da sua própria vida. Passamos muito tempo sonhando acordado nas lembranças de uma pessoa que se foi, que esquecemos de nós mesmos. Temos que nos recompor, levantar a cabeça. A vida não para no momento que ele ou ela se foi, levante a sua cabeça e dê a volta por cima. Não estou dizendo pra você esquecer. Estou dizendo pra você não parar de viver. Não se deixe tornar um muro de lamentações, mas sim um mural de lembranças boas que possam trazer aquela pessoa querida novamente para perto de você. Tornem as pessoas que estão perto de vocês o novo foco, cuidem melhor delas para que elas não possam ir embora, mas se forem você vai ter o noção que fez seu melhor enquanto estava perto.

Guga Hollder

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pronto para servir


http://escritorapf.blogspot.com.br

Ame e seja aquilo que Deus quer. Somos chamados a ser instrumentos para tantas pessoas que desconhecem o amor de Deus, se encontram enfermas, sofrem ou presas em diversas realidades, de maneira especial nos vícios em drogas e no mundo da prostituição. Busquem estar na presença do nosso Deus e refletir a luz dele em você para o mundo.
Na carta de São Paulo aos efésios 2:10 diz que: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas...” Compreenda que todos nós podemos realizar muitas tarefas, servir a Deus e aos irmãos de muitas formas e em muitos lugares, mas precisamos entender que ele já preparou as boas ações que devemos realizar.
Dentro de cada um já temos uma vocação que nos realizará enquanto pessoas, enquanto filhos de um Deus amoroso que nos conhece e sabe o que é melhor para nós. Na verdade, desde a criação do mundo Ele nos predestinou para uma vocação especifica. E é nos encontrando com ela que encontraremos a nós mesmos, por mais difícil ou desafiadora que seja.
Precisamos encontrar a vontade de Deus em nossas vidas e nos lançarmos nela com tudo que somos e possuímos. Isso é amar a Deus! Quantas vezes Deus nos chama, mas recusamos, adiamos ou impomos condições para obedecê-lo. Precisamos ser mais confiantes nas propostas que ele nos oferece seguir o exemplo de nossa mãezinha Maria e dizer SIM ao serviço.
Como a pipa é levada pelo vento, peçamos que o Espírito Santo nos conduza à vontade de Deus diante das mais diversas situações que vivemos. Que, governados por Ele, possamos gozar de uma vida em plenitude já aqui na terra, antecipando assim o céu que fomos destinados. AMÉM!!!

Luana Azevedo

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mt 18: O projeto da Igreja sonhada por Deus


http://tilz.tearfund.org

O capítulo 18 de Mateus tem merecido ultimamente grande destaque por parte dos exegetas, que em geral, o classificam como o discurso eclesiástico de Jesus. Efetivamente, Mateus é o único evangelista que fala de “Igreja” (cf. Mt. 16, 18; 18, 17). Alguns estudiosos descobriram neste capítulo as sete dimensões essenciais da Igreja sonhada pelo próprio Jesus. “Para os leitores que lutam com problemas da Igreja, hoje, este pode ser o mais útil discurso de Jesus… A legislação que, no correr dos séculos, a Igreja assumiria para organizar-se no mundo, encontro neste capítulo seu sólido e puríssimo núcleo imaginário” (Raymond E. Brown).

Procurarei apenas apontar as ditas dimensões, sem me estender nos comentários.

1. A conversão radical: “Em verdade, Eu vos digo que, se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mt. 18, 3).

Na realidade, “se alguém está em Cristo, é uma nova criatura” (2Cor 5, 17).

2. A remoção dos escândalos: “Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que haja escândalos, mas ai do homem pelo qual o escândalo vem” (Mt 18, 7). O escândalo é a tentativa satânica de destruir a obra de Cristo.

3. A dimensão missionária: a Igreja de Jesus é essencialmente missionária, e isto ao ponto de o pastor ser capaz de deixar noventa e nove ovelhas nos montes e ir ao encontro de uma única ovelha extraviada: “E se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram… Porque não é da vontade do Pai, que está nos céus, que um desses pequeninos se perca” (Mt 18, 12 -14).

4. A correção fraterna: esta é descrita em Mt 18, 15-17 com uma precisão de fórmulas de tipo jurídico, que retrata com certeza a prática da comunidade primitiva. “Se o teu irmão pecar, vai corrigi-lo a sós. Se ele te ouvir ganhaste o teu irmão. Se não te ouvir, porém, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda questão seja decidida pela palavra de duas ou três testemunhas. Caso não lher der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja der ouvido, trata-o como o gentio ou o publicano”.

5. A hierarquia: “Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18, 18). O poder das chaves, conferido a Pedro em Mt 16, 19, é conferido agora ao colégio apostólico como um todo.

6. A oração em comum: Os versículos 19-20 constituem o cerne não somente do discurso eclesiástico, como de todo o Evangelho de Mateus. Quando Jesus afirma que “onde dois ou três estiverem reunidos, em meu nome, ali estou eu no meio deles”, está realmente definindo a Igreja que deseja edificar. Esta, consequentemente, não depende do número de seus membros. Basta a comunidade mínima (dois ou três), desde que esteja reunida em seu nome e com Ele no meio.

7. A dimensão do perdão: Por ser comunidade, a Igreja é um contínuo encontro de pessoas, com seus temperamento, seus problemas, seus defeitos. Sempre haverá atritos, desencontros, ofensas. Nesse quadro realista nasce o problema de Pedro: “Senhor, quantas vezes devo perdoas ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?” A resposta de Jesus foi incisiva: “Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete” (Mt 18, 21-22)! O perdão é a grande prova do amor; se ele vier a faltar, faltará também o amor. E onde falta o amor, Deus aí não está. Então, não haverá Igreja.
Frei Geraldo de Araújo Lima, O.Carm.
membro da Comissão Arquidiocesana de Pastoral
para a Doutrina da Fé

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FÉ É VIDA


http://conscienciaefe.blogspot.com.br

Separar fé e vida, está aí um grande equívoco cometido pela maioria dos cristãos. Ser cristão exige de nós a vivência diária da vontade de Deus. Portanto, não há como se dedicar ao Senhor dentro da Igreja e fora dela fazer o que quiser. Questões como votar, cuidar do meio ambiente, tratar bem as pessoas e outras, acabam sendo tratadas pela maioria dos cristãos como algo separado da religião. Afinal, servir a Cristo se restringe a orar, dar esmola e ir para um templo? É claro que não!
Temos que ser discípulos de Jesus em tempo integral e em todos os lugares onde estivermos. Não é só ir à Igreja, fazer minhas orações e ler a Bíblia e pronto. Se faz necessário a prática da vontade de Deus. E fazer o que o Senhor quer também é ser um cidadão. Ou seja, gozar dos seus direitos e deveres. Por isso, ser cristão também é não jogar lixo nas ruas, procurar votar consciente, não desperdiçar água nem energia elétrica, ceder o assento do ônibus ao idoso, ajudar nas tarefas domésticas (lavar pratos, varrer casa, etc), ajudar o irmão na escola ou faculdade, respeitar as filas, entre outras coisas.
É bom lembrar que a implantação do Reino de Deus não vai se dar apenas pelas orações, mas também pela prática do bem. Jesus não viveu somente de palavras. Ele sempre fazia algo concreto e só depois que pregava. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”, (Mt 7,21)  já nos advertia Jesus.
LEIA: Tg 2

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nós Precisamos do Espírito Santo!


http://estudos.gospelmais.com.br

"O Espírito Santo vos inspirará naquela hora o que deveis dizer"(Lc 12,12)! Somente Deus "sonda o abismo do coração humano, e penetra os seus pensamentos mais sutis" (Sr 42,18). Ele sabe o que chegará ao nosso coração e  o que não chegará. Já, conosco, obviamente, isso não acontece, pois não conseguimos "ver" o interior das pessoas. Nós, cristãos, fomos feitos "pescadores de homens" (Mt 4,19), e, como todos os pescadores, geralmente só vemos a superfície da água, mas não o peixe, na profundidade. Dessa mesma forma, nós só conseguimos ver o exterior das pessoas. O interior delas somente o Senhor pode ver (1Sm 16,7). Nós, cristãos, se quisermos conhecer o interior das pessoas, precisamos de uma ajuda especial.

Quando Jesus nos chamou para sermos pescadores de homens, Ele nos enviou o Espírito Santo para nos ensinar como fazê-lo. O Espírito Santo, portanto, é a ajuda especial de que precisamos. Ele nos ensina, a cada momento, o que devemos dizer (Lc 12,12), para que as pessoas sejam tocadas. Se tentarmos utilizar nossas próprias palavras, mesmo que sejam eloquentes, de pouca valia elas serão. Somente as palavras que o Espírito Santo nos inspira a dizer conseguem atingir os corações das pessoas, e as fazem abrirem-se a Ele.

Jesus, ao operar através do Espírito Santo, nos dá uma palavra cheia de sabedoria, à qual não podem resistir nem contradizer os nossos adversários (Lc 21,15). Por isso, sempre e a todo momento, pecamos pelo Espírito Santo. Ele é o Comunicador Maior que pode nos ensinar tudo o que devemos falar. É uma graça que devemos valorizar muito. E, "se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito" (Gl 5,25). Ó, vinde Divino Espírito Santo!
Oração: Divino Espírito Santo, colocai em minha mente tudo o queVós desejais que eu fale, e retirai de minha mente tudo o que eu não devo falar. Ensinai-me "o que devo dizer e o que devo ensinar" (Jo 12,49).


Fonte: Um Pão, Um Corpo - nº 63

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A santidade é feita de instante


 http://armaduracristo.blogspot.com.br

I Carta de São Paulo ao Timóteo capitulo 4, versículo 12 ao 16. "Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembléia dos anciãos te impôs as mãos. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem."
Vamos hoje meditar sobre a ação de do Espírito em nós que nos convida a ser santo. Santidade muitas vezes foi compreendida como algo longe, às vezes pensamos que nosso jeito de viver não nos levará a santidade, porque você está ancorado nos santos antigos que tem suas imagens. Muitas vezes ligamos a santidade ao sofrimento.
Santificar é você descobrir que o projeto de santidade, é o Espírito Santo que move as diferentes pessoas nos diferentes tempos e faz uma obra maravilhosa. Os santos que estarão nos andores nas nossas Igrejas no futuro estão aqui no rincão, estão em casa. Você já imaginou sua imagem? Quais as reais possibilidades do Espírito Santo gerar em você um testemunho fiel? Santidade é isso, é testemunho, é processo de transformação do coração do homem para ser semelhante a Jesus.

http://jovemdoevangelho.blogspot.com.br


Os santos de calça jeans, os santos da modernidade estão para nascer depende de nós, depende do nosso coração, precisamos ser santos com computador, e com bateria. A santidade é feita de instante, é feito do agora, se em você neste momento não tem atitude pecaminosa, você está em um momento de santidade. Mas você precisa está atenta ao seu coração, vigiar sobre si mesmo para não sair desta graça. Não negligencie a felicidade que Deus te concede, e felicidade é santidade, não estou falando desta felicidade passageira.
A nossa visão está projetada para fora, muitas vezes para o outro, para o que o outro pensa de nós, e não lembramos o que Deus pensa de nós. O que você vive hoje é santidade? São Paulo fala a Timóteo, Timóteo cuidado com seu jeito de viver, de agir, de sentir. Digo a você vigie, cuide-se! Quantas vezes você não é feliz por causa do outro? E quantas vezes somos empecilhos para felicidade do outro porque faltou vigilância. Precisamos nos cuidar para não nos tornarmos pessoas insuportáveis. Santidade é concreto, é do jeito que nos tratamos quando acaba a pregação, quando estamos na fila. É muito fácil nos fechar o sofrimento e nos indispor na transformação que Deus quer fazer conosco, deixa de se enjoado, seja santo, os altares já estão pronto só falta os santos.


Pregação Pe. Fábio de Melo, no dia 10 de Maio 2008 – Acampamento de Pentecostes CN
Transcrição: Elcka Torres



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Você é um católico de verdade ou apenas de “fachada”?


http://www.comunidadecatolicakairospe.com.br
Gostaria de discutir o problema da adesão à fé católica, não na perspectiva prática, porque nesta seara, infelizmente, por causa do pecado, os católicos vivemos os ditames do evangelho mais ou menos. Quero tratar do tema no viés doutrinal.Neste diapasão, ou se é 100% católico ou não se é católico em hipótese nenhuma.

Não posso ser católico e, ao mesmo tempo, advogar a tese de que Jesus não fundou nenhuma Igreja específica; apenas instaurou uma novel religião. Não posso ser católico e perfilhar a teoria de que nossa Senhora teve relações sexuais com seu casto esposo. Não posso ser católico e, concomitantemente, asseverar que não há demônios nem Satanás.Não posso ser católico e, outrossim, prestar atenção ao espiritismo.

Não posso ser católico e fazer ouvidos moucos ao que o papa ensina. Não posso ser católico e me colocar em prol do aborto, ou, então, ficar em cima do muro. Eis somente alguns exemplos. Qual é a questão de fundo? Em minha opinião, é o relativismo, já bastas vezes exprobrado por Bento XVI, combinado com uma equivocada interpretação do ecumenismo.

Exemplificando, a pretexto de não vulnerar a suscetibilidade dos nossos irmãos separados, a doutrina protestante não é mais herética: cuida-se apenas de visões diferentes, verberam alguns. Deixemos o mínimo que nos separa, postulam outros, e nos unamos no máximo que nos é comum! Que máximo é esse, se frei Lutero solapou todos os sacramentos, preservando unicamente o batismo?

Quando o mal da não adesão plena e obsequiosa é perpetrado por certos padres, estamos em face de uma vicissitude gravíssima. Aqui, em vários casos, vigem a arrogância e a soberba, uma espécie de desdobramento do pecado original: quer-se saber mais do que a Igreja de Cristo!

Temos de ser ecumênicos sim, sempre amorosos com nossos irmãos separados e com os membros de qualquer religião, cônscios de que não somos melhores do que eles e que Deus ama todos os homens.No entanto, devemos resgatar nossa belíssima identidade católica, assumindo-a plenamente, sem respeitos humanos, acatando cabalmente o magistério. Esta obrigação é ainda mais urgente por parte dos padres, que têm o múnus de industriar a puríssima doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo, custodiada pela Igreja católica.


Edson Luiz Sampel
Doutor em direito canônico, Professor do Instituto Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT), Membro da Sociedade Brasileira de Canonistas (SBC).

*Artigo para o jornal O São Paulo

Retirado do http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ter sede de Deus

http://fatinha-fbgs.blogspot.com.br
Ter sede de Deus é algo essencial para se manter firme em seus propósitos e viver dignamente. Essa foi a frase que enfatizei, quando eu falava aos encontristas do V EJC Mustardinha, no mês passado. Passado pouco mais de um mês, vejo que alguns já estão se deixando esmorecer, sem pedir ajuda ou, em alguns casos, demonstrar querer caminhar na nova vida em Cristo Jesus. Bem, pela fumaça e pelo cheiro de queimado pode ter certeza de que o incêndio começou ou o fogo ainda não tomou proporções — e eu prefiro acreditar que a segunda opção seja a real situação.

http://maisumescoteiro.wordpress.com

Para alguns, isso não é motivo algum para se preocupar. Entretanto, a verdade é que qualquer sinal de desmotivação ou problema de um dos membros da Igreja deve ser motivo de preocupação, sim. (Gl 6,1-10) Afinal, somos todos irmãos em Cristo e o Senhor nos confiou uma missão que só pode ser feita em unidade. (Mc 6,7-13) E, como diz o apóstolo Paulo, somos membros de um só corpo e se um padece os outros sentem. (1 Cor 12, 12-27 ; Rm 12,1-5) Portanto, não podemos ficar parados vendo nossos irmãos caírem.
Quanto aos que estão fraquejando, é bom lembrarem as palavras de Jesus: “Vigiem e orem para não caírem em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41 ; Mc 14,38). Com tais palavras, o Senhor adverte que basta um pequeno acomodamento e logo estaremos deixando a graça passar. Foi por isso que disse que é imprescindível não deixar de ter sede de Deus. Quando o corpo necessita de água e você não sacia, ele emite sinais para você se dar conta da falta que ela está fazendo; do mesmo modo, o espírito também dá sinais quando estamos precisando de Deus. Portanto, como a água, que se você deixa de beber vai morrer, se não saciar a sede de Deus o seu ser espiritual vai definhar. (Jo 4,13-15 ; Is 55,6-11)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ficar: Uma realidade que não é nossa


http://reticenciaspoeticas.blogspot.com.br

 O “ficar” hoje em dia é uma realidade dos jovens. O problema é quando isso chega ao meio dos jovens cristãos. Você já ficou alguma vez com alguém? Sabia que isso não era o que Deus esperava de você? Vamos falar sobre isso?
Ficar segundo o Dicionário Howaiss é “manter com alguém convívio de algumas horas sem compromisso de estabilidade ou fidelidade amorosa”. Ficar é brincar de estar amando, é o cortejo irresponsável, momentâneo, sem futuro. É um tipo de brincadeira perigosa, como quem brinca com fogo. Ficar é uma maneira de manipular alguém mediante conversas e atitudes que podem seduzir física e emocionalmente, isto sem falar na defraudação moral e emocional para com esta. Ficar por ficar é algo que foge completamente aos princípios do namoro cristão. Além do mais é muito difícil “ficar” sem que não haja um envolvimento emocional, e isso acaba machucando.
Observe as consequências negativas do ficar:
(1) incentiva paixões e hábitos impuros levando o jovem cristão a ser controlado por emoções e não pela Palavra;
(2) incita à infidelidade e à mentira (Jo 8.44);
(3) ataca a moral cristã, ou seja, defrauda a imagem do jovem cristão perante a sociedade e a Igreja;
(4) incentiva as paixões da carne (II Tm 2.22).
Entendemos que todo ser humano tem uma profunda necessidade de relacionar-se, de amar e ser amado, compreender e ser compreendido, procurar intimidade, afirmação e companheirismo, pois Deus assim nos fez seres sociáveis. Entretanto, é necessário que os jovens tenham sabedoria para saber como “administrar seus relacionamentos”. Da parte de Deus ele está constantemente interessado em aperfeiçoar esses relacionamentos, tal verdade é percebida nas 123 páginas da BÍBLIA que são destinadas a conselhos aos jovens.
Se hoje é tão difícil para você jovem não se sentir atraído pelo “FICAR”, como então resisti-lo? Vou lhe dar aqui três dicas para você vencer essa batalha e ser diferente do mundo, pois ele passa junto com seus padrões, mas “o que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Confira…
SAIBA QUEM VOCÊ É

http://thecreatorsproject.com

Em um primeiro aspecto você precisa descobrir quem você é, e saber que é um ser humano criado por Deus com instintos sexuais, porém, estar ciente desta realidade não é suficiente para colocar rédeas em seus hormônios. Você precisa aprender a lidar principalmente com sua vida espiritual, para então controlar o lado físico da sexualidade. ( II Co 10:5 ), pois o fato de ser crente o torna imune aos ataques do inimigo ( Ef6:12 ). Mas, é possível ser vitorioso quando você se intensifica com Cristo e somente unido a ele terás uma vida pura, quando pressionado a pecar ( Ef 2:3 , I Jo . 5:11-12 ).

PROCURE ENTENDER A VONTADE DE DEUS NA SUA VIDA.
Um segundo aspecto que lhe dá resistência ao “FICAR” é saber a vontade de Deus para sua vida. ( Ef 5:17,IJo 2:17 ). De uma lado, a vontade divina para você abrange duas esferas geral e específica; por outro lado, a vontade geral de Deus já está revelada na sua palavra. Exemplos: sobre o relacionamento físico entre duas pessoas ( I Tes 4:1-7 ). Sobre o relacionamento com descrentes ( II COR 6:14-18 ).
Há muitos mandamentos na BÍBLIA que não deixam nenhuma dúvida sobre a vontade de Deus para a maioria das áreas de sua vida. Eis a importância de colocar como prioridade a leitura, estudo, a meditação e a obediência à palavra de Deus; também é indispensável que a partir do momento você entenda algo que Deus já lhe revelou em sua Palavra, não buscar outra orientação sobre o assunto.
Já a vontade específica de Deus, apesar de não estar revelada explicitamente na BÍBLIA, ele procura nos mostrá-la, guiando-nos através de princípios BÍBLICOS, da oração, da paz em nossos corações, através das circunstâncias e por meio de conselhos sábios. Idôneos e ungidos.
Você precisa saber ainda que a vontade específica de Deus não é um pacote que ele lhe entrega, quando você o aceita, mas algo que ele vai te revelando passo a passo. Com certeza Deus só vai mostrar sua vontade específica se você obedece sua vontade geral e desde que você esteja pronto a aceitar esta vontade, mesmo sem saber qual é, tendo a certeza que será o melhor para você ( Rm 8:32 ).


http://www.a12.com/blog

SAIBA SELECIONAR SUAS AMIZADES
Lembre-se: Deus está mais interessado em quem você é, do que naquilo que você faz, pois não é o que você pratica que determina quem és, mas quem você é que determina o que você faz.
Um terceiro aspecto que quero abordar para você resistir ao “FICAR” é quanto a escolha de suas amizades ( Pv22:11).
Se você não se sente maduro o suficiente para namorar corretamente dentro dos padrões aceitos por Deus, não se precipite, vá como calma, jamais abaixe seus valores, nunca aceite nada inferior ao melhor que Deus tem para você.
Não permita que o inimigo lhe roube a esperança. Deus vai lhe dar o companheiro(a) de que você precisa no momento certo e quando você estiver preparado (a) para isso. Enquanto isso….faça amizades, saudáveis amizades, pois os amigos são uma das mais fortes influências em sua vida, que podem te levar para o bem ou para o mal.
Para encontrar amigos de verdade você precisa se ver como filho de Deus, enxergando o outro como também criado à imagem dele, senão terás apenas conhecidos e não companheiros p/ o que der e vier.
Lembre-se: Deus lhe dá liberdade, porém, ela anda junto com a responsabilidade, você é responsável para saber escolher suas amizades a dedo.
Seja um amigo de verdade, comunicando bem e sendo compatível, crendo nas mesmas coisas ( I Co 15:33 ). Promova o desenvolvimento de seu amigo. Não procure seus próprios interesses ( Jo 15:12-13, MA 10:45 ), mas ajude o teu próximo a revelar-se na presença de Deus. Coopere para o seu crescimento espiritual.
Aceite e confie no outro ( Rm 15:7 , Pv 16:2 ) saiba ouvir com sabedoria, entenda que mudar caráter e personalidades é missão do Espírito Santo, seja um amigo que edifique os outros.
Fale sempre a verdade e saiba perdoar, pois na trilha da amizade mais cedo ou mais tarde acabamos magoando alguém, ou sendo ofendido ( Ef 4:156, Rm 8:1, Ef 4:32 ). Não despreze o melhor amigo que você pode Ter, Jesus, que sempre se dispõe a lhe ensinar a ser um verdadeiro amigo ( I Jo 3:16 ).
Escolha bem seus amigos, tenha e seja um amigo exemplar, para ser capaz de resistir ao “FICAR”. E lembre-se você futuramente vai acabar se casando, dentro da vontade de Deus, com alguém que 1º é seu amigo. Portanto, esteja consciente se sempre ser ” A PESSOA CERTA ” e Deus também lhe fará encontrar ” A PESSOA CERTA” para aprofundar seus relacionamento ( Sl 37:3-7 ).

Retirado da série “O Prazer da Juventude” em: www.portaldt.com/oprazerdajuventude

terça-feira, 31 de julho de 2012

O homem tem medo da verdade

“A humanidade não aguenta muita realidade”. T. S. Eliot (1888-1965)

http://thiago2025big.blogspot.com.br
Dom Quixote é um personagem bem conhecido na ficção, criado no século XVI pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes. Seu clássico romance leva o nome desse personagem. Nessa história, Dom Quixote enche sua mente com lendas e fábulas sobre corajosos cavaleiros vestidos com armaduras reluzentes, salvando donzelas em perigo. Logo, começa a imaginar que ele mesmo é um nobre cavaleiro. Em um famoso episódio, Dom Quixote ataca um grupo de moinhos de vento, acreditando que são um bando de gigantes perigosos. Achando que está servindo aos interesses de Deus por matar esses gigantes, ele acaba sofrendo completa humilhação.  
Por que Dom Quixote de la Mancha é um dos romances mais lidos do mundo? Possivelmente, porque o herói só se deixa governar pela fantasia. Nós nos identificamos com o personagem, porque ele não quer saber da realidade, desconhece inteiramente o limite entre o imaginário e o real.
Escreve a psicanalista e escritora Betty Milan: “Os personagens de romance encontram soluções mágicas para os seus dramas. Já nós somos obrigados a aceitar a realidade”.
A ilusão, a fantasia, a sedução da luxúria, o engodo pelo capital e a imaginação gananciosa, tudo isso está no contexto da arte do engano. Teologia da prosperidade, astrologia, reencarnação, cartomantes, bruxarias, amuletos, simpatias, paranormalidades, objetos voadores não identificados, pseudociência e rezas supersticiosas. Tudo isso desvia a pessoa para a idolatria e para o falso sistema religioso. Os profissionais líderes da arte do engano sabem que estão servindo seus interesses e os enganados são roubados e humilhados.
Os novos movimentos religiosos têm se constituído em uma indústria sectária financeira. As atuais seitas são empreendimentos capitalistas assustadores! Elas controlam seus fiéis por meio da alienação doutrinária herética. Nenhum ator no mundo desempenha um papel tão excelente como os líderes religiosos sectários no teatro da hipocrisia. Esses tais líderes sofrerão humilhação e condenação. Não é fácil viver a realidade com a verdade, principalmente na atual babel religiosa.
A internet legitima a vida virtual, parcial, superficial e infernal. A pós-modernidade agrega muito bem a face oculta da personalidade doentia e criminosa. Engabela-se com erros refinados na era da globalização. Dizia Santo Agostinho: “os que não se deixam vencer pela verdade serão vencidos pelo erro”. O mundo é tremendamente ilusório e fantasioso, porque a realidade é dura demais. No entanto, a verdade tem seu espaço garantido e seu destino certo.

Padre Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja

Do canção nova.com

terça-feira, 26 de junho de 2012

Aprenda a esperar pela hora de Deus

www.cancaonova.com 
Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, assim como uma árvore má não pode produzir bons frutos. Temos de olhar para nós e ver que frutos estamos produzindo. Graças a Deus, nós somos árvores boas. Não por mérito próprio, mas por Jesus, pelo Batismo que Ele nos deu e pelo nosso encontro pessoal com Ele. Nenhum de nós é perfeito, mas o Senhor mora em nós como num templo. O Espírito Santo está em você, Jesus está em você, e onde Ele está o também se faz presente. Então, meus irmãos, a Trindade está em você. Assim, você pode produzir bons frutos.
O Antigo Testamento nos fala da fé de Abraão. Ele estava ansioso, acreditava que Deus lhe daria aquelas terras, mas sabia que não teria filhos, pois Sara, sua esposa, era estéril. Então ele desabafava com Deus, questionando-Lhe o que iria receber de herança se não podia ter filhos (cf. Gn 15,2). Deus, porém, diz a ele com toda clareza que o herdeiro dele será um de seus descendentes (cf. Gn 15,4). O Senhor o conduz para fora de casa e lhe diz: "Olhe para o céu e conte as estrelas se for capaz. Assim será a sua descendência" (Gn 15,5). Abraão teve fé no Senhor e acreditou n’Ele.

Abraão acreditou em Deus, embora todo o restante dissesse o contrário. Abraão ainda perguntou ao Senhor como iria saber se herdaria essa terra (cf. Gn 15,8). Deus, então, pede que ele pegue vários animais, entre eles duas aves. Abraão corta os animais ao meio, coloca-os em fila e, durante todo o dia, espera pelo Senhor.

Você pode achar estranha essa atitude, mas esta era a forma dos homens fazerem uma aliança entre si. O grande trato que faziam era assim: os dois homens, que faziam uma aliança, passavam pelo meio dos animais, isso queria dizer que estavam fazendo um trato e que aconteceria com eles o mesmo que acontecera com os animais, caso um deles quebrasse o trato feito. Isso fazia com que fossem fiéis com os compromissos assumidos.
www.cancaonova.com 
Mas, dessa vez, o trato é com Deus, e é Ele quem toma a iniciativa. Assim, Abraão espera pelo Senhor durante todo o dia. Essa demora era mais uma demonstração de que ele teria de esperar muito para ter uma grande geração. Essa espera foi de, pelo menos, 500 anos para que ele tivesse a posse daquela terra.

Meus irmãos, para nós, a coisa mais difícil é esperar. Deus é o Todo-Poderoso e cumpre suas promessas, mas o tempo está nas mãos d'Ele. Nós é que precisamos aprender a esperar. Talvez você esteja esperando grandes graças e milagres, esteja angustiado, desesperado... Mas precisamos aprender a aguardar pela hora do Senhor. Ele sabe qual é a melhor hora para nós.

Muitas coisas Deus quer resolver para nós, mas isso não depende só d'Ele, mas também das pessoas. Como a situação do seu casamento: não depende só de você, mas também do seu cônjuge. O Pai dá a graça, mas cabe à pessoa aceitá-la ou não, acolhê-la ou não. É por isso que as coisas demoram. Maria, irmã de Lázaro e de Marta, era prostituta de leprosos e só se converteu após a ressurreição. Jesus esperou por ela como espera por cada um de nós, para mais um passo, mais uma conversão. Da mesma forma, Ele está esperando por seu marido, sua esposa, seus filhos. É preciso esperar, mas Deus é fiel.

Quando já estava escurecendo, Abraão teve um sono, o que, na verdade, era a aproximação do Senhor. Ele foi tomado de um grande terror, pois a presença de Deus deixou uma sensação diferente em seu interior. Apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo que passaram entre os animais divididos. Ali estava o sinal da aliança do Deus Onipotente, mas também de Abraão que passava no meio dos animais. Ali se fazia a aliança entre Deus e Abraão: "Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates" (Gn 15,18).

A Palavra nos traz uma grande lição: o Senhor fez uma aliança com você e com os seus. Deus é fiel! Ele vai cumprir as promessas d’Ele. Nós é que precisamos permanecer fiéis e ter a coragem de aprender a esperar.

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 22 de junho de 2012

São joão

Muitas pessoas pensam que são joão é uma época de festas apenas isto!

Porém São João é tempo de celebrarmos o garoto que nasceu e se fez homem, mas sim um homem de Deus!

É acendida fogueiras para relembrar a fogueira que Isabel mãe de São João acendeu para avisar a Maria mãe de Jesus que seu filho havia nascido!

Depois de ter levado a palavra de Deus aos fieis, São João foi preso a mando do Rei Herodes foi mantido numa fortaleza por 10 meses antes de sua morte.

Foi degolado a pedido de Salomé a enteada de Herodes e o seu corpo foi sepultado pelos seus discípulos.

Essa pequena introdução sobre o sentido da vida de São João foi para que possamos saber o que estamos vivenciando neste dia!

Que Deus abençoes a todos os leitores!

sábado, 2 de junho de 2012

Uma fé semelhante à de Maria

Mural da padroeira N. Sra. do Rosário de Pompéia - Mustardinha, 
em 1998
No último dia 16 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI anunciou a sua decisão de proclamar um “Ano da Fé” que terá início em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, e terminará no dia 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. Caminhando para este grande acontecimento eclesial que, no dizer do Santo Padre, “será um momento de graça e de compromisso para uma conversão a Deus cada vez mais completa, para fortalecer a nossa fé n’Ele e para O anunciar com alegria ao homem do nosso tempo” (Homilia na Santa Missa de 16-11-2011); vamos nestes meses que antecedem o início do ANO DA FÉ, fazer algumas considerações que nos levem a viver com intensidade este tempo de graça e conversão, a começar por nós, para toda a Igreja!

Neste mês de maio, quando nossas comunidades voltam-se de maneira tão destacada à presença de Maria, seria importante que considerássemos a sua fé. Maria é invocada como a “Mãe da fé”, a “Virgem que acreditou”. No Evangelho de Lucas encontramos nos lábios de Isabel a bem-aventurança de Maria: “Feliz aquela que acreditou!” (Lc 1, 45). Maria, Mãe da Igreja é Modelo de fé.

De forma resumida, o Papa Bento XVI, na sua Carta Apostólica “Porta fidei”, nos faz vislumbrar a grandeza da fé da Virgem: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência de sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a ele se confiavam (cf. Lc 1,46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz seu Filho unigênito, mantendo intacta sua virgindade (cf. Lc 2,6-7). Confiando em José, seu esposo, levou Jesus para o Egito, a fim de salvá-lo da perseguição de Herodes (cf. Mt 2,13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor em sua pregação e permaneceu a seu lado, mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2,19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1,14; 2,1-4).”

Não nos é difícil perceber que toda a vida de Maria é amparada pela fé. Ela de fato acreditou! Ela aceitou a Vontade Divina em sua vida e deixou que a Palavra de Deus plasmasse a sua vida! Tamanha foi sua adesão à palavra divina que no seu ventre “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1,14). Bastaria este aspecto da vida de Maria para que nossa vida de fé ficasse robustecida! Mas Maria é também aquela que gesta a fé e a desperta no coração daqueles que se encontra. O próprio evangelista João ao relatar o milagre nas núpcias em Caná da Galiléia nos fala do papel de Maria: aquela por quem o Seu Filho realiza o primeiro dos sinais, pelo qual “manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele” (Jo 2,11). As palavras de Maria são emblemáticas: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). É a ordem d’Aquela que vive da fé, que por primeiro acreditou que “o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45)

La pietà, de Michelangelo, esculpida em mármore em 1499.

Maria é testemunha da fé. Uma fé que se faz obediência, docilidade e ao mesmo tempo serviço! No seu encontro com Isabel, sua parenta, Maria é saudada como “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42); é reconhecida como a “Mãe do meu Senhor” (Lc 1,43); Aquela que se tornou imagem do Filho que ela traz no seu ventre, e, portanto, testemunha por excelência Dele. Será no aconchego de Maria, também, que os discípulos serão sustentados nos dias que sucedem a Paixão e na alvorada da Ressurreição, enquanto aguardam o cumprimento da promessa (cf. At 1,14).

Há vinte e cinco anos, o Beato João Paulo II publicava a sua Carta Encíclica “A Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho” (Redemptoris Mater); na qual evocava o exemplo de Maria peregrina na fé. Seria muito importante que aproveitando as diversas ocasiões que o ano litúrgico nos oferece, nas celebrações da Virgem Maria, nas peregrinações, na celebração do mês de maio procurássemos considerar a fé da Virgem. O exemplo de Maria é um convite para que, não só individualmente, mas toda a Igreja se coloque à escuta da Palavra de Deus. A Palavra de Deus alimenta, e ao mesmo tempo, modela a Igreja, como fez com Maria. Na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI, o Papa diz que “a Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela.” (n.3). É sempre na escuta e no confronto com a Palavra de Deus que a Igreja se rejuvenesce, cresce na fé, e torna-se para o mundo testemunha de Cristo.

À semelhança de Maria, a Igreja é chamada a despertar e gestar a fé na vida de todos os que respondem ao anúncio e convite do Evangelho. A redescoberta da importância de iniciar os fiéis na vida cristã, através de um processo de escuta e conversão, de participação e testemunho, torna a Igreja ainda mais parecida com Maria, Aquela que encontra sua grandeza no “mistério de Cristo e da Igreja”; aquela que cooperou com o seu Filho na obra salvadora e, sustentou a Igreja que nascia com o seu testemunho e a oração. Ainda na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI encontramos uma imagem belíssima da relação que há entre a Igreja (e o cristão) que acolhe a Palavra e Maria: “Contemplando na Mãe de Deus uma vida modelada totalmente pela Palavra, descobrimo-nos também nós chamados a entrar no mistério da fé, pela qual Cristo vem habitar na nossa vida. Como nos recorda Santo Ambrósio, cada cristão que crê, em certo sentido, concebe e gera em si mesmo o Verbo de Deus: se há uma só Mãe de Cristo segundo a carne, segundo a fé, porém, Cristo é o fruto de todos.” (n.28)

O testemunho de fé de Maria é, enfim, um forte apelo para a Igreja nos nossos dias, desafiada seja pela resistência dos que lhe ficam indiferentes, e pela mediocridade daqueles seus membros que não vivem com autenticidade a fé que professam. A força da Igreja em todos os tempos está no testemunho dos seus fiéis, que buscam na união entre fé e vida, fazer da própria vida uma página do Evangelho, talvez a única capaz de ser lida pelos que ainda não creem.Maria é de fato, “imagem e primícias da Igreja que há de atingir a sua perfeição na vida futura, assim também, já agora, na terra, enquanto não chega o dia do Senhor (cf. 2Ped 3,10), ela brilha, como sinal de esperança segura e consolação aos olhos do povo de Deus peregrino.” (LG 68)

Deixemo-nos guiar por Maria, na nossa preparação e para a celebração do Ano da Fé. Nela temos a Mãe que nos ampara na caminhada da fé e, o modelo que nos estimula a viver a fé com generosa dedicação a Cristo nosso Mestre e aos nossos irmãos!

Dom Milton Kenan Junior
Bispo auxiliar de São Paulo (SP)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Olhar com amor e confiança - Os “bons olhos” de Cristo


http://iabr.oswnet.com
Uma das manifestações mais tocantes da bondade de Cristo é a Sua infinita capacidade de dirigir um olhar amoroso e confiante a todos, mesmo aos que parecem mais pervertidos e irrecuperáveis. É uma atitude que vemos a cada passo nos relatos evangélicos, ao contemplarmos o modo acolhedor e esperançado com que o Senhor encara os pecadores, os miseráveis, todos aqueles que aparecem como o rebotalho imprestável da sociedade. Há, concretamente, uma passagem do Evangelho em que essa atitude se revela com grande transparência. São Lucas pinta a cena com os traços de um drama em que intervêm dois personagens, Cristo e um fariseu chamado Simão.

Ambos contemplam o mesmo fato: a invasão inesperada de uma mulher pecadora na casa do fariseu, onde Jesus estava à mesa juntamente com outros convidados. E eis que uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que Ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro cheio de bálsamo. Estando a Seus pés, detrás d'Ele, começou a banhar-Lhe os pés com lágrimas, enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, beijava-os e ungia-os com bálsamo (cf. Lc 7,37-38). Aquela pobre mulher, tocada na alma pela divina bondade de Cristo - convertida pela pureza do exemplo e da palavra de Nosso Senhor -, não sabe o que fazer para expressar a sua dor, o seu arrependimento.

Nesse momento, dois pares de olhos se fixam especialmente nela: os do fariseu Simão e os de Cristo. Ambos observam a mesma cena, a mesma pessoa, os mesmos gestos. Mas veem coisas inteiramente diferentes. O fariseu fita a pecadora com olhar de desprezo: Vendo isto, o fariseu que o tinha convidado disse consigo: Se este fosse profeta, com certeza saberia quem e qual é a mulher que o toca, e que é pecadora. Simão só vê o “lado mau”. Vê com “maus olhos”.

Cristo, pelo contrário, dirige à pecadora o olhar do amor benigno: os “bons olhos”. Mansamente, volta-se para o fariseu e diz-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te… E o que Cristo vai dizer-lhe, com um laivo de tristeza, é que Simão ainda não aprendeu a enxergar com bondade, ainda não aprendeu a apreciar o valor dos outros com uma “atenção amorosa”.

Um credor - começa Cristo - tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a dívida. Qual deles, pois, o amará mais? O que equivale a dizer: Simão, onde tu vês um atrevimento despudorado, eu vejo amor. Esta pobre criatura chora pela pena do arrependimento e a esperança do perdão.

E prossegue: Vês esta mulher?… - sim, é necessário, é importante conseguir “ver” os outros, coisa nada fácil -, vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; e esta com as suas lágrimas banhou os meus pés e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste o beijo da paz, mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar os meus pés. Não ungiste a minha cabeça com bálsamo, mas esta ungiu com bálsamo os meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou (cf. Lc 7, 40-47). Como se percebem bem aqui os “bons olhos” de Jesus! Mais do que ninguém, Cristo era capaz de penetrar nos abismos do mal que o pecado cavara naquela alma. E mais do que ninguém, por ser Ele Deus - Deus feito homem -, podia sentir-se atingido pelo pecado, pois este é, acima de tudo, uma ofensa a Deus.

Nada disso, porém, passa para o primeiro plano no olhar de Cristo. Na escuridão do pecado, que envolve a alma daquela pobre mulher, Ele não detém a vista no que O ofende; só vê brilhar - como a luz que cintila numa noite escura - a bondade que começa a desabrochar naquela alma dolorida. Apenas vê o “lado bom”, a semente de bondade e a chama de esperança que ali está a despertar, e que Ele pode e quer ajudar a crescer e a acender cada vez mais.

O fariseu queria expulsar, indignado, a pecadora e, com isso, certamente a teria ferido “mortalmente”, pois teria abafado a sua esperança, e a teria acorrentado, talvez para sempre, ao seu mal. Cristo não. Jesus estende-lhe a mão e a salva: A tua fé te salvou; vai em paz (cf. Lc 7, 50). E assim uma dupla alegria, imensa, nasce daquele perdão: a da pecadora perdoada, purificada, nascida de novo; e a de Nosso Senhor, que declara: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lc 15,7). Por que você não procura mais essa alegria, que Jesus tem preparada para todos nós? Não percebe que é a alegria que invade a alma cada vez que fazemos, com dor e esperança - como aquela mulher - uma boa confissão?

Padre Francisco Faus

domingo, 20 de maio de 2012

Jogo sobre a vida de Jesus Cristo é lançado no Facebook

Journey of Jesus: The Calling [Jornada de Jesus: O Chamando] é o primeiro game baseado na vida de Jesus feito para ser jogado em redes sociais. Lançado hoje pela empresa Lightside Games, que já havia feito sucesso com “Journey of Moses” (A Jornada de Moisés), aplicativo baseado na Bíblia que mostra as etapas da vida do personagem, desde que foi retirado do rio dentro de uma cesta até quando libertou os hebreus do Egito.

Curiosamente, hoje também é o lançamento de Diablo III, um dos jogos mais esperados do ano, a edição mais recente de uma série que retrata batalhas com criaturas demoníacas, que foi sucesso mundial em 1996. A premissa do jogo demoníaco é “Passaram-se vinte após os Males Supremos terem sido derrotados e banidos do mundo de Santuário. Agora você deverá voltar a cidade de Tristram – onde tudo começou – e investigar a suposta queda de uma estrela, o primeiro indício do renascimento do mal e o presságio para o Fim dos Dias”.

“Ambos os jogos devem atrair jogadores. Você é o resultado de suas escolhas”, explicou Brent Dusing, CEO da Lightside. Ele estabelece um contraste claro “Nosso jogo vai numa direção. Em Journey of Jesus: The Calling, os jogadores revivem os passos do Messias, em uma autêntica experiência de Israel no tempo de Cristo”.


Jogos sociais online atraem atualmente 300 milhões de jogadores em todo o mundo. Journey of Jesus apresenta gráficos de alta qualidade, música animada e as últimas tendências de jogos sociais. Os interessados podem procurar pelo título no Facebook e baixar o aplicativo ainda hoje. O game é gratuito e os jogadores podem escolher caminhos diferentes, explorar os espaços intrincados do jogo, procurar objetos e artefatos bíblicos, superar obstáculos, e visualizar melhor aspectos da política, da paisagem, da história e da vida cotidiana da época.

Por enquanto só está disponível a versão em inglês, mas a empresa pretende disponibilizar em outros idiomas em breve. Os líderes cristãos elogiam a iniciativa. Darrell Bock, professor de Novo Testamento do Seminário Teológico de Dallas, afirmou: “Por que um teólogo deve endossar um jogo de rede social? Porque 300 milhões de pessoas que ligam toda semana seus computadores para usar os jogos sociais e porque Journey of Jesus: The Calling leva os jogadores mais perto da vida de Cristo de uma forma divertida, reflexiva e divertida”.

O conhecido pastor e escritor Jack Hayford explica: “Eu não teria pensado que um jogo poderia nos lembrar que Jesus andou nesta terra, envolveu-se com pessoas reais e viveu uma vida diária cheia de dramas. Journey of Jesus: The Calling é maravilhoso porque é mais do que um jogo”.

A demanda por jogos sociais com temas bíblicos tornou-se evidente quando Journey of Moses foi lançado no verão passado. Em poucos dias atraiu mais de 2 milhões de jogadores em todo o mundo. “Os usuários querem um game que é mais que um jogo, sabemos disso”, disse o CEO da Lightside. “Uma forma de manter a diversão e o interesse é liberar novos capítulos – novas ideias, informação e desafios – a cada semana”. Enquanto centenas de milhões de pessoas em todo o mundo usam jogos sociais, Journey of Jesus: The Calling pode ser um primeiro convite para ter conversas sobre fé com seus amigos não cristãos.

Conheça o jogo “Jornada de Jesus” aqui.

Traduzido e adaptado de Christian News Wire

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mês Mariano

O mês mariano é o mês em que devemos nos lembrar e viver o "SIM" de maria!
Maria mãe de Jesus suportou todo sofrimento e agonia com muita fé e jamais duvidou do amor de Deus.
Esteve grávida antes de seu casamento e correu o risco de ser apedrejada conforme mandava a lei.
Suportou a desconfiança de seu esposo, a dificuldade, pobreza e perseguições,
e o mas importante suportou a dor de ver seu filho ser condenado a morte inocentemente.
Maria, mãe e mulher Deus sempre com ela e ela sempre com Deus!
Jamais perdeu a fé, jamais abandonou seu filho, nunca esqueceu a Deus e sempre vai estar ao nosso lado!
Que o mês mariano nos faça refletir e que encherguemos  MARIA em nossas mães.


"Faça-se em mim segundo a vossa palavra" santa palavra que seja não só lembrada mas também vivida.


Que Deus abençoe a todos vocês!


Uma nova reforma


http://www.auraceleste.com.br
Nós estamos precisando de uma nova Reforma! Na época da primeira Reforma, a igreja estava vendendo terrenos nos Céus; nos dias de hoje, a igreja está vendendo terrenos na Terra. Naquele tempo, as pessoas ansiavam pelos tesouros dos Céus; hoje, as pessoas anseiam pelos tesouros da terra. No passado, a igreja institucional usava a Bíblia para enganar os fiéis; no presente, muitas instituições também usam a Bíblia para enganar os cristãos. Mudaram as épocas, os nomes das pessoas, as propostas, as regiões geográficas, mas a ganância, a vaidade, a ambição e as estratégias continuam sendo as mesmas.

Precisamos de uma nova Reforma não, primeiramente, nas instituições, mas, sobretudo em nossos próprios corações. A Bíblia precisa ser redescoberta, não nos púlpitos e nas plataformas, mas nos nossos quartos e momentos mais íntimos. Se naquela época, as pessoas eram enganadas porque tinham os olhos nos Céus, hoje, as pessoas são enganadas porque têm os olhos na Terra; se no passado, os cristãos eram iludidos porque não tinham a Bíblia em suas mãos, hoje, eles são iludidos mesmo tendo uma, duas, três ou mais Bíblias em casa. O problema não é a falta das Escrituras, mas, sim, a falta de leitura e meditação na Palavra de Deus. Os cristãos se tornaram acomodados e preguiçosos!

Nos dias de hoje, poucas são as pessoas que não se deixam levar pela preguiça intelectual; e muitos são os que preguiçosamente se assentam para ouvir a música ou a pregação de um outro. Muitos são os que só se alimentam daquilo que é regurgitado por outros; e poucos são os que, diante do Senhor, cavam as suas próprias cisternas a fim de beberem das águas mais límpidas. Muitos, sem o saber, já estão doentes, pois são muitos os que não mais têm fome e nem sede. Alimentam-se através de uma sonda, quando alguém lhes injeta algum tipo de alimento na alma.

Os sermões, as pregações e a adoração congregacional são fundamentais; mas eles jamais substituem o   firme fundamento que é construído no trabalho solitário da leitura e meditação diária nas Escrituras, quando a pessoa pode se encontrar e relacionar-se intimamente com a Palavra que se fez carne, Jesus, o Pão do   Céu, o desejado da nossa alma. A recomendação que Paulo deu a Timóteo é a mesma que ecoa pelas paredes dos séculos e reverbera nos nossos ouvidos: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2Timóteo 2.15 – RA).

Voltemos à Palavra e ao Testemunho!

Pr. Gustavo Bessa

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Católicos equivocados

http://catolicabf.blogspot.com.br
Há católicos com pregação e atitude fundamentadas na Bíblia e nos documentos da Igreja e católicos com pregação individualista e atitudes dissonantes. Dá-se o mesmo com os evangélicos. Conto um episódio, comento e deixo ao leitor as conclusões.


Um sacerdote, com sinais evidentes de pouco conhecimento da bíblia e do catecismo da Igreja, celebrava uma missa, que interrompeu quatro vezes com revelações particulares. Jesus interrompia aquela missa de vez em quando, para lhe dizer que alguém estava com alguma enfermidade na assembleia. Eles oravam em línguas e a missa prosseguia. Finalmente, mais uma estrondosa revelação particular. Jesus dissera a ele, naquele momento, que havia um demônio tentando alguém fortemente naquela assembleia. Não provou nada. Apenas invocou a presença de São Miguel Arcanjo, para que com a sua espada luminosa que expulsou Lúcifer do Paraíso Celeste, viesse expulsar aquele demônio presente numa pessoa daquela assembleia. Foram estas as suas palavras. Oraram em línguas e, aparentemente, todos ficaram satisfeitos com o resultado. A missa prosseguiu.


Professor de comunicação católica que sou por mais de 25 anos, fiquei pensando naquela comunicação do jovem padre. A) As orientações da Igreja sobre a celebração da eucaristia são claras. Não se interrompe a pregação e a celebração de toda a Igreja, para inserir nelas revelações particulares, sejam elas do padre ou dos fiéis. B) Orar em línguas não faz parte do ritual do exorcismo. A oração de línguas tem outra finalidade na Igreja. C) O pregador falou, mas não mostrou nada. O que impede aos fiéis mais esclarecidos de ver isso como atitude de charlatão? Jesus fazia o milagre e deixava ou mandava comprovar. D) Não compete ao pregador ser intermediário de um suposto milagre e ele mesmo anunciá-lo. Para evitar mentiras ou enganos graves, quem deve dizer se houve ou não houve milagre é a autoridade eclesiástica. Ali, na hora, não há como dizer. E ele o disse. E) Pior: demonstrou não crer que Jesus eucarístico tenha poder sobre o mal, porque fez isso antes do Pai Nosso. No caso, o pão e o vinho já tinham sido consagrados e Jesus estava li, naquele altar. Porque chamar São Miguel Arcanjo com sua espada luminosa, se eles tinham Jesus bem ali na sua frente? Jesus pode menos do que São Miguel? Foi equívoco demais numa só missa! Vale a pena deixar uma pessoa vista como santa fazer isto, se ensina catequese errada para milhões de pessoas?


Errar nós todos erramos, uns mais, outros menos. Pessoas de alta cultura religiosa podem não ser tão santas quanto as pessoas de pequena cultura e de nenhum livro. Mas, cabe aos católicos de vida santa dar a Deus e ao povo também o esforço de adquirir mais cultura, como cabe aos mais cultos o esforço de ser mais gentis, servidores e santos. Falar e celebrar missa para milhões e ensinar disparates como aqueles é usar errado de um dom de Deus. Permitir que isto continue, também é. A Igreja precisa ter mecanismos que impeçam alguém assim despreparado de pregar o que prega. Que tal cortar todos os seus improvisos e exigir que, já que mostrou não conhecer direito a teologia católica, escreva seus textos, deixe um teólogo corrigi-los e, só então os leia durante a missa, para não expor a doutrina católica ao ponto em que a expôs? Ou isso é interferir demais na vida de uma comunidade? E tal comunidade não está interferindo demais na vida de milhares de outras? Dialogamos ou deixamos como está para ver como é que fica?

José Fernandes de Oliveira SCJ, conhecido como Padre Zezinho